Cultural
Escola Municipal de Ensino Fundamental "Professor Anacleto Cruz"
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Anacleto Cruz começou sua trajetória como Grupo Escolar de Sertãozinho, fundado em 1901. Começa a atender regularmente em junho de 1902, tendo o professor Benedicto de Sá Vianna como dirigente. O município construiu o prédio destinado a abrigar a escola, e o cedeu ao Estado que o geria. Contudo logo o prédio tornou-se pequeno para uma cidade que crescia e para a quantidade de alunos em idade escolar. O atual prédio foi erguido ao lado do antigo, e hoje é tombado pelo Condephaat.
Pela Resolução SC-60, de 21 de julho de 2010, o Condephaat – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo, por meio de sua Unidade de Preservação do Patrimônio Histórico, realizou o tombamento da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Anacleto Cruz, juntamente com um conjunto de outras 125 escolas construídas entre 1890 e 1930, reconhecendo o valor cultural e histórico das primeiras escolas públicas do Estado de São Paulo.
Além do pioneirismo na área da educação no Estado, destaca-se nesses prédios o desenvolvimento de uma arquitetura funcionalista, na qual uma construção simples forma o conjunto de salas de aula, distribuídas ao longo de um eixo comum, incorporando princípios de higiene, funcionalidade, administração, ventilação, insolação e adequação de materiais.
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Anacleto Cruz está localizada na Rua Aprígio de Araújo, nº769, no Centro de Sertãozinho-SP.
Paço Municipal "Dr. Antônio Almussa Filho"
No Centro Municipal de Memória, CEMM, encontra-se pintura de Edivaldo Prates de Abreu que retrata um sobrado que serviu como Câmara Municipal. Nota-se a presença de cercamento feito com pilastras e grades. Na parte esquerda, vê-se um poste de luminária no estilo antigo e na ponta direita parte do telhado de uma residência. As janelas do prédio e sua sacada aparecem abertas. Há arbustos na parte frontal e árvores na parte traseira da edificação.
O imóvel retratado na obra foi construído originalmente para ser residência do padre José Lafayette de Godoy. Após inúmeras alterações, foi adquirido pela Câmara Municipal para ser a sede da edilidade e da intendência em 1898, tendo sido utilizado concomitantemente pela Câmara Municipal até 1979, quando a edilidade passou a alugar locais para sediá-la. Atualmente abriga os gabinetes do prefeito e do vice-prefeito, algumas secretarias, departamentos e assessorias mais diretamente ligados ao máximo dirigente municipal.
Fonte: Márcio Kendi
Museu da Cidade
Localizados na área central da cidade a Rua Expedicionário Lellis, 1.500 o complexo abriga a Casa de Cultura e o Museu.
Prédio que abrigou o antigo fórum e cadeia pública em estilo neoclássico foi construído em 1913, projetado pelo arquiteto Manuel Sabacter, inaugurado em 23 de julho de 1916 é tombado pelo Condephaat.
É uma edificação forte e compacta, que revela as características das construções do poder judiciário, do início do século XX. Possui no andar térreo, cinco cômodos, que serviam como celas da cadeia pública e na parte superior, além do amplo salão que servia para o tribunal do júri, existem ainda mais cinco salas.
Em 1958 foi retirado à cadeia pública e em 1969 foi retirado o fórum. A edificação ficou sem utilização até 1971, data em que passou a funcionar no local, o Mobral ocupando apenas o piso superior. No ano de 1976 o edifício passou a pertencer a Secretaria da Segurança e no local foi implantada a Delegacia de Trânsito da cidade, que ocupou aquele espaço até 1994. Em 1995 o prédio foi restaurado e nele foi instalado e CEMM (Centro Municipal de Memória).
Possui documentação histórica, arquivos de jornais, livros, fotos, documentos, depoimentos de antigos moradores etc.
Recebe visitação constante de turistas e grupos escolares e é de caráter público
Centro Municipal de Memória
O Centro Municipal de Memória (CEMM), órgão oficializado em 2006 e vinculado à Secretaria Municipal de Cultura e Turismo do município de Sertãozinho-SP, tem por objetivo promover a reconstituição da memória histórica e sociocultural do seu município através da aquisição, preservação, processamento e disponibilização de acervos de valor histórico em variados suportes.
Teatro Municipal Professora Olympia Faria de Aguiar Adami
A tradição teatral em Sertãozinho vem desde ao início dos anos 1900, quando surgiram as primeiras apresentações com artistas locais.
Em sua programação anual reúne espetáculos de teatro, música e dança, além de palestras e outros eventos ligados às secretarias municipais. Dentre as principais mostras, destaque para a “Mostra Nacional” e “Teatro A Gosto”, que ocorrem anualmente nos meses de abril e agosto, a preços populares.
O Teatro também oferece aulas para crianças, jovens e adultos, através do Grupo de Iniciação ao Teatro
Praça Manoel Rodrigues Santinho "Mané Gaiola"
Manoel Rodrigues Santinho (1916-1998), o Mané Gaiola, foi personagem marcante no carnaval de Sertãozinho. Aos doze anos já saía no carnaval da cidade como o Palhaço Piolim, mas a brincadeira estava só começando. Ao longo dos carnavais, Mané Gaiola criou personagens e bonecos gigantes que marcaram as festas da cidade com animação e criatividade, como Reis Momos, palhaços e seu zoológico de bonecos que incluíam zebras, tubarões, papagaios, girafas, carneiros, tucanos, jacarés, patos, tartarugas, galinhas (que até botavam ovos!) sapos, morcegos e muito mais.
Além dos carnavais, Mané Gaiola e sua turma de amigos e bonecos animaram outras festividades da cidade, mantendo o folclore vivo na imaginação de crianças e adultos, como os seus caipiras, o bumba-meu-boi, a catira, a capoeira e até mesmo o Coelho da Páscoa e o Papai Noel, quando a criançada ganhava doces desse bom velhinho. Entre seus bonecos mais famosos estão a inconfundível Maria Goiabeira e seu companheiro, Zé Goiaba. Os bonecos gigantes do Mané Gaiola animam as festas de folclore e carnaval até hoje, inspirando a nova geração e perpetuando a vontade de fazer rir do artista Manoel Rodrigues Santinho.
Atualmente seus bonecos gigantes formam o Acervo Mané Gaiola, parte dele doado ao poder público municipal. Este acervo foi Tombado como Patrimônio Histórico e Cultural da cidade de Sertãozinho pelo Comppphic em 2011, pois representa a originalidade artística de seu povo e é emblema da cultura nacional.
Secretaria de Cultura e Turismo
Complexo que abriga a Secretaria de Cultura e Turismo de Sertãozinho, criada em 01 de janeiro de 2017, o centro de mermórias, as salas de reuniões dos Conselhos de Cultura e COMTUR – Conselho Municipal de Turismo, salas para aulas de Balé, Banda Marcial Municipal da Juventude de Sertãozinho, aulas de capoeira, ensaios de Teatro, Aulas de Artesanato e capacitações em geral, e a partir de Maio abriga a Biblioteca Municipal Antônio Furlan.
CEU - Centro Cultural de Sertãozinho
Espaço inaugurado em 2014 e destinado à cultura, ao esporte e ao lazer. O Centro de Artes e Esportes Unificado (CEU), oferece atividades culturais como Cinema, oficinas de arte circense, artes visuais, rodas de leitura, capoeira, hip hop e várias práticas esportivas, o Ceu das Artes atende em média 300 pessoas por dia.
Biblioteca Municipal "Dr. Antônio Furlan Jr"
A Biblioteca Municipal Dr. Antônio Furlan Júnior, situada na rua Sebastião Sampaio, nº 1.489, contém o maior acervo de livros e documentos para consulta e pesquisas escolares da cidade de Sertãozinho. A biblioteca disponibiliza para o público computadores; sala de recursos audiovisuais que permitirá acesso a filmes e a audiolivros; sala reservada para espera ou leituras breves; uma galeria que possibilitará conhecer um pouco da história de vida do Dr. Antônio Furlan Júnior, que denomina a Biblioteca. Funciona em horário comercial.
Estação Ferroviária
Histórico da Linha: O ramal de Sertãozinho foi aberto em 11/08/1899, ligando a estação de Barracão, em Ribeirão Preto, no tronco da Mogiana, à cidade de Sertãozinho, Sete anos depois, em 1906, o ramal foi prolongado até a Fazenda do Cel. Francisco Schimidt, em Vassoural. Com isso, em 25/11/1906, foi inaugurada uma estação com o seu nome. Em 1914, o ramal foi prolongado até a estação de Pontal, da Paulista, onde se interligaria com as suas linhas. Em 1964, o ramal passou a sair da estação de Ribeirão Preto-nova, e Barracão passou a integrar o próprio ramal. Em 1970, a Mogiana assumiu o tráfego do trecho unido ao da Paulista, Pontal-Passagem, e em 1971, com a criação da Fepasa, o acordo perdeu a razão de ser até. Até 1976, ocorreram trens de passageiros no trecho, quando foram suprimidos. Hoje vários estudos com parceria da Associação de Preservação Ferroviária e demais atores envolvidos em recuperação ferroviária, será implantado o Trem Turístico no Trecho entre Sertãozinho, partindo da Estação Ferroviária e chegada em Pontal no Instituto Engenho Central.